Você já ouviu falar sobre Diagnóstico organizacional/situacional?

Consultoria Empresarial

Quando se fala em diagnóstico é mais comum as pessoas pensarem na área da saúde, remetendo a médico, relacionando a busca da causa de uma ou várias dores que aparentemente não se sabe o que está levando a esses sintomas.

E no mundo corporativo? não é diferente!

O Diagnóstico é um método utilizado para identificar a causa de alguns sintomas que estão latentes na organização, mas que não estão visíveis.

Um exemplo clássico muito usado no mercado para ilustrar essa realidade em muitas empresas é a figura do Iceberg, onde temos na ponta o “jeito que se diz como as coisas são feitas” e na parte submersa o como “as coisas realmente são feitas”.

As organizações como qualquer outro organismo vivo, sofre impactos e influências internas e externas que por muitas vezes pode acarretar sintomas crônicos e que se não dado atenção, podem levar a problemas graves afetando a sua eficiência e entrega de resultados.

Por muitas vezes as empresas tendem a gerir e tomar ações com base em dados sem uma análise holística e sistêmica, e um dos propósitos do Diagnóstico é trazer à tona o que parece estar somente no subjetivo, agregando ao dado outras perspectivas, contribuindo para uma visão mais clara sobre os cenários considerando: fatos, experiência, comportamento, sentimentos e consequências.

O Diagnóstico organizacional é considerado uma ferramenta estratégica de gestão, já que com ele é levantado dados qualitativos e quantitativos, através do mapeando de cenários sobre: gestão, processos e pessoas, com o objetivo de compreender suas relações e identificar o nível de maturidade organizacional e setorial, sendo o seu resultado um compilado de dados (considerando o momento da empresa), que apoiará os stakeholders e Heads na tomada de decisão.

E qual a diferença entro o diagnóstico organizacional e o situacional?

A diferença é o foco, no organizacional se olha para a empresa como um todo e no situacional o mapeamento é direcionado a um grupo de pessoas ou área.

É natural que cada área ou setor possua um “modus operandi”, afinal cada um é responsável por uma parte do eco sistema e possui métodos distintos para a execução da sua rotina, mas quando uma parte do eco sistema não está se “encaixando” com as outras partes ou deixando de entregar os resultados esperados, é o momento de fazer um diagnóstico situacional para compreender e avaliar os motivos que estão influenciando e desenvolver um plano de ação para reverter o cenário.

Uma dúvida muito comum é se o diagnóstico pode ser aplicado só em “grandes empresas”?

Não e nem deve, e vou além, existe infelizmente no mercado algumas crenças sobre iniciativas que envolvem gestão e pessoas como sendo práticas para empresas de grande porte, quando na verdade qualquer organização independente do seu tamanho e ramo de atuação precisa ter claro quais são seus pontos fortes e a melhorar para poder promover um processo de melhoria contínua e desenvolvimento para alcançar suas metas.

Empresas que estão em fase de estruturação, reestruturação, expansão, crescimento ou querem fortalecer sua cultura e engajar seus colaboradores, não só podem como devem fazer uso do Diagnóstico, com o resultado em mãos será possível elaborar um plano de ação coerente com a “fotografia” da organização.

O Diagnóstico Organizacional/Situacional, contribui para uma gestão mais assertiva e realista, porque através dele é possível conectar os dados sobre a estratégia do negócio, processos, gestão e pessoas, chegando por muitas vezes a causa raiz de uma dor latente, promovendo sugestões de soluções e agregando valor ao negócio.

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