A alta carga previdenciária pode ser uma dor de cabeça para muitos empresários. É por isso que em busca de uma solução, muito deles buscam elisão das onerações do que compõe o INSS.

Um deles é o FAP, que por sua vez, influencia diretamente a alta carga previdenciária.

Mas afinal, o que é o FAP?

O FAP é o Fator Acidentário de Prevenção. É uma maneira que o INSS encontrou de cobrar às organizações de forma justa levando em conta seu histórico.

Isso é, caso o histórico conste pouco risco, o FAP é definido como, por exemplo, 0,5. Esse valor é multiplicado pelo RAT (Risco Ambiental do Trabalho) gerando, enfim, o RAT ajustado, que será o valor aplicado na folha de pagamento.

Se a empresa possui um histórico que conste pouco risco, afastamentos, taxa de rotatividade, auxílios-doença, acidentes de trabalho etc. ela terá um FAP menor, o que influenciará em seu RAT ajustado. Logo, por consequência, o valor a ser recolhido é menor.

E como é possível diminuir esse valor?

Muitos fatores podem influenciar uma alta carga previdenciária; levando em conta sua composição, existe a possibilidade de haver cálculos errôneos tanto na parte patronal quanto no pagamento para terceiros (Sistema S).

Um dos fatores que também podem influenciar o valor do INSS na carga previdenciária é o RAT ajustado, que por sua vez, é influenciado pelo FAP.

Muitas empresas na correria de suas rotinas, acabam não fazendo as revisões necessárias do enquadramento do RAT, logo, o valor calculado do RAT ajustado pode estar incorreto, gerando uma alta carga previdenciária.

Fazer revisões é essencial, principalmente quando a empresa tenha passado por alguma mudança em seu CNAE, ou seja, na atividade econômica do negócio.

Daqui vem a importância de contar com a ajuda de um especialista, pois a mudança da atividade econômica gera uma série de consequências fiscais e os impactos relativos às licenças junto aos órgãos competentes.

Além da revisão junto a um especialista, outra forma de reduzir a onerosidade em relação ao RAT é todas aquelas prevenções que já conhecemos, mas que nunca é demais falar; as ações preventivas de acidentes e doenças ocupacionais, como:

• Disponibilizar EPI e fiscalizar o uso;
• Treinar equipes;
• Elaborar ações de prevenção;
• Promover programas de conscientização que contemplem a promoção, proteção da saúde e a prevenção de acidentes ocupacionais.

Considerando tudo o que compõe o INSS, há outros inúmeros fatores que podem influenciar e estar impactando o guia do INSS da sua empresa, cabe à um especialista estudar e se aprofundar em todas as particularidades do seu negócio.

Conte com um especialista

Com uma experiência de mais de 40 anos de mercado, oferecemos serviços de levantamento e análise dos processos relacionados ao Departamento Pessoal, incluindo obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas, indicando melhorias no processo para adequação às exigências legais.

Se ainda há dúvidas sobre o recolhimento do INSS e a alta carga previdenciária, consulte um dos nossos especialistas e saiba como podemos te ajudar.