Com a crise econômica instalada no país, muitas empresas têm buscado expandir o leque de produtos para ampliar os negócios, fazendo com que a holding surja como alternativa para aumentar a rentabilidade. 

Em pesquisa recente da Intralinks Holdings, 40% dos empresários brasileiros preveem que a desaceleração econômica impacte nas fusões e aquisições em 2015. 

Para o diretor da Magnus Consultoria, Magnus Wolfram, não existe um pré-requisito ou período para iniciar uma holding. “O empresário pode requerer esse tipo de estrutura a qualquer momento. A procura é cada vez maior porque proporciona maior controle das organizações”, destaca.

Priscila da Rosa Scheurich, do departamento jurídico, explica que empresas de diferentes portes e segmentos podem se beneficiar com o controle administrativo de outras empresas sem o investimento em bens materiais, mas, sim, em cotas ou ações. 

Porém, antes de qualquer operação, é fundamental contar com especialistas que irão analisar a atual estrutura do negócio e apontar caminhos para reformular a gestão. “O serviço de consultoria, nestes casos, é feito de acordo com as necessidades e interesses de cada empresa, auxiliando na tomada de decisões e garantindo melhores resultados”, complementa. Para você que está pensando ampliar a atuação da sua empresa com a holding, a Magnus Consultoria dá algumas dicas:

Investimento

Por representar um grupo de empresas, o poder de negociação e obtenção de recursos financeiros é maior. A prática possibilita a expansão de negócios rentáveis, inclusive em caso de insucesso de alguma das empresas controladas.

Impostos

A holding facilita o planejamento fiscal tributário e permite a concentração do poder econômico do acionista controlador.

Sucessão familiar

O empresário tem a oportunidade de distribuir o seu patrimônio em vida, indicando quem serão os sucessores, evitando assim, atritos ou processos judiciais.

Mas atenção

Para o bom andamento da sociedade, é importante conhecer a realidade econômica e de mercado de cada setor de atuação da holding e o controle da performance econômica. “Eventualmente, os lucros de uma das empresas associadas poderá sustentar outras organizações do grupo”, explica Magnus.