Diante da instabilidade econômica, gestão do conhecimento se mantém como grande trunfo

Consultoria Empresarial

Conhecer e dominar uma atividade eleva os profissionais a patamares de destaque dentro das organizações. Nunca parece ter se valorizado tanto aquele que se aprimora e que está um passo à frente dos demais, que investe em si e no coletivo. 

Cursos, treinamentos e eventos corporativos impulsionam currículos e carreiras. Mas como alinhar todo o tipo de informação adquirida (por estudo ou pela prática) para que seja empregada corretamente no dia a dia? 

É aqui que entra a gestão do conhecimento, seja no âmbito pessoal ou no universo corporativo. O pontapé inicial é simples: fazer a informação circular através de canais eficientes. Além disso, os gestores devem propor discussões em grupo, incentivar a formação e criar maneiras eficazes para que o conhecimento seja compartilhado.

Para a analista de Recursos Humanos da Magnus Consultoria, Ana Paula Wolfram, as empresas que investem na gestão do conhecimento estão sempre preparadas para qualquer crise ou prontas para mudar a rota de forma rápida caso necessário. “Estamos na era do conhecimento e sabe-se que toda experiência e informação gerada pelo ser humano torna-se, de alguma forma, conhecimento. O ‘saber’ é necessário para o crescimento das organizações e para o crescimento pessoal, sem ele, empresas ou pessoas, não poderiam melhorar o que fazem”, reforça Ana Paula.

E os profissionais, onde ficam nisso tudo? Devem estar atentos às mudanças e inovações e aceitar que o conhecimento depende de cada um. As mais atuais ferramentas de gestão do conhecimento propõem o uso da tecnologia para agilizar, melhorar e até enxugar investimentos no setor sem perda de efetividade. Cursos, reuniões, planilhas e sistemas unificados atingem empresas de diferentes portes e realidades. A qualidade de vida de um colaborador melhora muito quando ele pode ter o sentimento de pertencimento e existência. É uma forma de entender, por exemplo, qual o papel e a importância para a organização em que trabalha. “Gerir comunicação é gerir pessoas, sentimentos e histórias que se misturam, e é preciso paciência para entender essa complexidade”, destaca a analista, que listou algumas dicas para implantar, com eficiência, a Gestão do Conhecimento:

Gerir informação e comunicação

Estamos na era do conhecimento e sabe-se que toda experiência e informação gerada pelo ser humano torna-se de alguma forma conhecimento. Gerir esse conhecimento é necessário para o crescimento das organizações e para o crescimento pessoal, sem essa gestão, as empresas ou pessoas não podem dominar determinada área de atuação, nem evoluir e melhorar o que fazem.

Análise de Processos

A forma como os meios de comunicação são organizados, pode facilitar ou dificultar a rotina dos processos de uma empresa. Analisar qual caminho que perpassa uma informação/mensagem quando ela entra pela porta de uma empresa até seu destino final é fundamental para analisar, prevenir falhas, além de garantir que essa informação seja armazenada para poder ser reciclada quando necessário. Ter a informação nas mãos é estratégico, e permite estar sempre preparado para qualquer crise ou mudar a rota de forma rápida para resistir a ela.

Criação de canais de comunicação

Já estão aparecendo ferramentas que possuem o objetivo de centralizar e atender a gestão da comunicação, da informação, documentos e treinamentos empresariais, permitindo desta forma a efetiva gestão do conhecimento.

Essas ferramentas trazem recursos que possibilitam mais qualidade de vida para equipes que atuam em regiões distintas, redução de custos com viagens e até mesmo mais efetividade e economia com treinamentos e reciclagem de informações, a um curto espaço de tempo.

Incentivo para que equipes propagem conhecimento

A comunicação é incolor, transparente, invisível, e altamente influente ao se tratar de organizações. Portanto criar e estimular o uso de canais de comunicação formais/informais como e-mails, chats, plataformas de relacionamentos, telefone e reuniões são importantes e devem ser incentivadas. 

É preciso fazer um trabalho de aculturamento da equipe, pois de nada adianta a empresa investir em ferramentas para a gestão do conhecimento se ele não é propagado pela equipe.

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